domingo, 19 de novembro de 2017

Promotores parabenizam Rosemary pelo sucesso do Projeto Princípio da Plenitude da Tutela da Vida


A notícia da marca de 200 júris registrados até o início de novembro deste ano, como resultado do Projeto Princípio da Plenitude da Tutela da Vida, da promotora de justiça Rosemary Souto Maior e o juiz Abner Apolinário, que juntos atuam na 4ª Vara do Tribunal do Júri do Recife, foi bem recebido por vários promotores do Júri de todo o Brasil.

Desde o último dia 08 de novembro, quando o número foi alcançado (confira no vídeo), Rosemary tem recebido vários comentários. Confira alguns:

César Novais

“Rosemary, é impressionante como o idealismo continua mais vivo do que nunca em sua atuação profissional, mesmo como 27 anos de Ministério Público. Você é fonte de inspiração para todos os promotores de Justiça. Você, a fortiori, é exemplo para quem ocupa a Tribuna da Sociedade. Alcançar 200 plenários em 1 ano! O testemunho e a deferência do juiz presidente a tua pessoa e ao Ministério Público é vivo e muito simbólico: demonstra o teu amor e comprometimento com a vida e a justiça. Vamos replicar o projeto pelo país!”

Anne Karine Wiegert

“Que exemplo de Promotora! Quanto comprometimento, engajamento e dedicação. Parabéns Rosemary!”

Jorge Damante

“Junto-me aos colegas para parabenizá-la Rosemary! É o amor que move gente como você. Só quem ama muito, pode ser tão devoto. Parabéns mesmo!”

Caio Loureiro

“Rosemary, parabéns! Fiquei emocionado com tanto idealismo. É espetacular o seu entusiasmo. Este projeto me fez lembrar do que Martin Luther King explicitou: ‘O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.’ O som dos bons, o grito da vida, está sendo proclamado em volume diferenciado para o mundo com a sua inciativa. Você nos inspira.”

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

MPPE bate meta e realiza 200 julgamentos no 4º Tribunal do Júri com antecedência


Com cerca de um mês e meio de antecedência, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) atingiram a marca de 200 julgamentos realizados desde o início do ano no 4º Tribunal do Júri da Capital. A meta foi obtida através da união de esforços entre os membros das duas instituições, que se comprometeram a elevar o número de julgamentos no Tribunal do Júri para nove por semana.

Para a promotora de Justiça Rosemary Souto Maior, a iniciativa busca encarar a problemática da violência com celeridade. “Ter mais julgamentos concluídos dá uma resposta à impunidade, porque ela é a mãe da criminalidade. Se o indivíduo que comete um crime é julgado logo, ele sabe que existe uma atuação do Estado para reprimir quem transgride a lei”, destacou.

O alcance da meta também foi comemorado pelo procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros. Ele classificou como louvável a iniciativa do 4º Tribunal do Júri da Capital em estabelecer a metodologia de trabalho que permitiu quase dobrar o número de julgamentos. “Tenho contato com o direito criminal há 20 anos e não conheço fatos como esse. Por isso, é com muita alegria que venho prestigiar esse trabalho. Efetuar 200 júris em um ano é um recorde absoluto no Brasil e demonstra o comprometimento com a efetividade de todos os envolvidos”, afirmou.


“A importância maior dessa projeto foi trazer à reflexão uma nova prática transformadora, desmistificar que só se pode fazer um júri por dia e implantar um paradigma novo, em que a gente pode se dedicar mais ao júri. O ideal, a meu ver, seriam dez julgamentos por semana, um promotor faz o primeiro do dia e outro promotor faz o segundo. E aí, talvez no próximo ano, a gente poderia até pensar em elevar essa meta, tendo indicadores favoráveis de trabalho que mostrem a efetivação dos direitos fundamentais da população, dos quais o mais fundamental de todos é a vida”, complementou Rosemary Souto Maior.

Combater a impunidade também foi a prioridade apontada pelo magistrado titular do 4º Tribunal do Júri da Capital, Abner Apolinário da Silva. Segundo ele, a celeridade obtida com a realização dos júris contribuiu para reduzir o acúmulo de processos, visto que a 4ª Vara tem cerca de 50% menos casos pendentes que as demais da capital. “O evento criminal acompanha a história do homem, mas o Estado tem o dever de prestar uma Justiça célere. Além de prestar nossa função na sociedade, estamos dando uma resposta aos familiares das vítimas, que tiveram seu bem maior, a vida, suprimida”, argumentou.

Texto e fotos: www.mppe.mp.br